sábado, 31 de maio de 2014
Walt Whitman - Cidade de Orgias
Cidade de Orgias
Cidade de orgias, passarelas e gozos!
Cidade em quem vivi e cantei em seu meio, que um dia farei ilustre,
Não os seus pajens – não são seus tableaux inconstantes, seus espetáculos que me compensam;
Não as suas fileiras intermináveis de casas – não os navios nos cais,
Não suas procissões nas ruas, nem suas claras janelas, com suas mercadorias;
Nem dialogar com pessoas instruídas, ou trazer a minha parte na festa ou banquete;
Não isso – mas, enquanto passo, Ó, Manhattan! seu relâmpago frequente e ligeiro de olhos que me oferecem amor,
Que oferecem resposta ao meu próprio – estes me compensam;
Amantes, contínuos amantes, apenas, me compensam.
sexta-feira, 9 de maio de 2014
65 anos de Lula Côrtes!
Haviam as estradas no meu pensamento
Que não me levavam pra nada
E o tempo corria e ia dizendo
Com sua boca calada
Que só a tristeza, só a solidão
Impedem aos homens de continuar
Que assim como o sol, por todo verão
Os homens deviam brilhar
Por entre as estrelas, nas noites escuras
Ou pelas alturas, no inimaginável
E por ser assim brilhar e crescer
Pra não viver do passado
Porque a vida não é como essas estradas
Do meu pensamento, que não levam a nada
A vida não é como essas estradas
Do meu pensamento, que não levam a nada
A vida não é como essas estradas do meu pensamento
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